Em um país miscigenado como o Brasil, abrigo de várias raças e diversas culturas diferentes e numa época em que se discute cada vez mais a relação entre a identidade de gênero, orientação sexual e sexo biológico de uma pessoa, torna-se impossível não pensar em diversidade, não é mesmo?

Na era do “politicamente correto” como se sair bem no convívio com tantas diferenças? A resposta para essa pergunta é muito simples: empatia!

Para saber mais sobre esse conceito que é tiro e queda para lidar com as diferenças, continue lendo.

Mas afinal, o que é empatia?

Segundo o Michaelis, empatia pode ser a habilidade de imaginar-se no lugar de outra pessoa, compreendendo seus sentimentos, desejos, ideias e ações.

A linha tênue que separa a empatia da simples percepção do sentimento alheio está no sentir o que o outro sente, enxergar o que o outro enxerga, acreditar no que o outro acredita e pensar no que o outro pensa. Tudo ao mesmo tempo e genuinamente, sem no entanto, se apoderar da vida alheia.

É possível praticá-la de forma saudável?

Nem sempre é fácil nos colocarmos no lugar do outro o tempo todo, em algum momento precisamos também enxergar e respeitar nossos próprios valores e visões de mundo.

O ideal é praticar o ato de nos colocar no lugar do próximo, porém, sem esquecer que aquela situação é dele e não nossa. É sermos empáticos de maneira saudável, sem nos desconectar do nosso interior.

Como demonstrar empatia?

Para facilitar essa prática é que existem a aceitação das diferenças e demonstração da empatia, pois tão importante quanto senti-la é fazer com que a outra pessoa saiba que está sendo aceita e compreendida. O diálogo ameno e cortês é a ferramenta perfeita para a aplicação da empatia.

Também podemos demonstrá-la ouvindo — e claro, compreendendo — os sentimentos de outrem. Ou ainda, expondo nossas opiniões com mais do que somente educação, mas também com cortesia e delicadeza, não deixando transparecer irritação, aborrecimento ou sentimentos negativos em relação às diferenças.

Qualquer outra forma de se posicionar que faça com que o outro se sinta aceito e querido, também é válida, mesmo quando se expressa um ponto de vista contrário ao da outra pessoa.

Qual a importância da empatia na sociedade?

A empatia e o respeito à diversidade ajudam na construção de um mundo mais justo, sem qualquer tipo de discriminação, tanto que a BNCC (Base Nacional de Comum Curricular) já pensa em levar esses temas para a sala de aula a partir de 2019.

Imagina-se que a prática da empatia nas escolas aumentará a autoestima dos alunos e consequentemente o estímulo ao desenvolvimento do conhecimento, contribuindo para a formação emocional e social das crianças.

Praticar a empatia diante da diversidade, das diferenças, sejam elas étnicas, culturais, de gênero ou biológicas significa muito mais do que ser apenas politicamente correto. Vai além, colaborando para um mundo melhor, onde a diversidade não somente é acolhida, como valorizada e compreendida.

E você, como tem lidado com a diversidade? Já praticou a empatia hoje com alguém diferente? Como se sentiu ao praticá-la? E o outro, como vivenciou, você consegue imaginar? Se sim, comente, conte a sua experiência com o uso da empatia frente a diversidade.

 

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